5 de janeiro de 2017

ADORO MINHA PROFESSORA DE YOGA: ELA É UMA GRAÇA!




HUMBERTO J. MENEGHIN


Faz três anos que Maria da Graça pratica Yoga com a mesma professora, não falta a uma aula sequer e da água para o vinho se transformou. Se sente mais disposta, menos ansiosa, com a flexibilidade aprumada, respirando melhor, sem estresse e até com a “cara boa” como muitos andam dizendo por aí. E, a responsável por tudo isso é a sua professora de Yoga, que muito adora e que é uma graça!


Não raro encontrar alunas e alunos que “se apaixonam”, no bom sentido, por sua professora ou professor de Yoga, tornando-se fã, admirando muito. E por que isso acontece?


Muitos podem dizer que a aluna ou aluno é uma pessoa carente que quando se depara com uma professora ou professor de Yoga muito atencioso e carinhoso, se liga “emocionalmente” o que acaba por torná-la ou torná-lo um ídolo.


No sentido terapêutico, podemos relevar que a professora ou professor de Yoga está cumprindo seu papel ministrando uma excelente prática cujos efeitos estão sendo colhidos positivamente pelo (a) praticante não só no aspecto físico, como mental e na amplitude do autoconhecimento.


A vertente terapêutica está calcada quando a relação professora (o) e aluna (o), apesar da atenção e carinho dispensado, mantém-se apenas no profissional, mesmo que a admiração em excesso por parte da (o) aluna (o) prevaleça e assédios maiores não ocorram.


No entanto, a situação começa a ficar desconfortável quando a (o) aluna (o) torna-se um (a) grude, passando dos limites do bom senso e ainda quando a (o) professora (o) aproveita-se da situação para manipular a sua ou o seu admirador com o intuito de obter vantagens, por exemplo.


Profissionalmente, a (o) professor (a) deve levar o fato dessa admiração em excesso à direção do espaço, onde ministra as suas práticas e estudo e trocar ideias com outros colegas da mesma profissão para encontrar uma solução.


No entanto, se é autônomo, poderá “dar uma desculpa bem concreta” e encerrar as aulas com essa ou esse aluno, para se livrar da situação que incomoda, pois vale mais estar bem e seguro (a) do que ministrar práticas para alguém que está sendo um calcanhar de Aquiles.








A sala está cheia de praticantes, lotada mesmo, para fazerem a prática de Yoga com a professora ou o professor que é uma graça, carismático (a) e que sabe das coisas cuja a aula é muito boa e imperdível.


Com certeza, se esse ou essa professor (a) tem muitos e muitas alunas (os) que estão lá para praticar com ele (a), isso significa que é bom/boa e admirada (o), mesmo que algumas ou alguns não demonstrem.


No entanto, o que vale é presenciar a transformação e os frutos que os (as) praticantes colhem ao longo do tempo, sem assédio, sem frescuras, mas com honestidade e profissionalismo.

Harih Om!


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