15 de julho de 2013

MINHA AMIGA PRATICA YOGA, EU TAMBÉM! – PARTE DEZESSEIS



HUMBERTO MENEGHIN


Para começar a purificar meu Karma acabei dando um cheque de R$ 200,00 para o Arnoldo: R$ 150,00 pela reflexologia que a Nandinha fez nos meus pés e mais R$ 50,00 para o ashram que eles estavam abrindo na Índia. Ele achou pouco, pois franziu o rosto. Então, depois que a Simone saiu e também deixou uma contribuição, resolvermos tomar um café num lugar chique da cidade: a Confeitaria Romana, para depois darmos uma passadinha lá no Espaço de Yoga. Por mera coincidência ou não (!?), enquanto a Simone relatava o encontro com a nossa Mestra, comecei a perceber que o que ela havia dito para ela tinha sido o mesmo que havia dito para mim! “Somos parecidas, fia”.– dizia Simone – “Nossos destinos se cruzam”.




A Confeitaria Romana ficava em pleno Cambuí e era um local muito badalado de Campinas, dando a impressão que estávamos em plena Itália. Ocupamos uma mesa bem de canto e quem pela calçada passava podia nos ver e perceber que tínhamos dinheiro para estarmos lá, tomando um bom café ou degustando do buffet e das sopas.




Mesmo sendo bem distante de Barão Geraldo, naquela noite tinha muita gente da Unicamp por lá, alguns professores e pesquisadores, conhecidos da Simone, pois ela trabalhava num departamento importante desta Universidade Campineira. A mocinha atendente bem uniformizada trouxe a nossa ficha com código de barras junto com os cafés e os sequilhos que pedimos. Retornando a falar, Simone olhou bem no fundo dos meus olhos e disse: “Vamos para Índia, a Mestra está nos convocando. Precisamos ir pra Índia, fia”.




Sem que tivesse tempo para responder, notei a Claudinha entrar na Confeitaria Romana acompanhada pelo Paulo Roberto! Eles me viram e os dois se aproximaram da mesa onde eu estava com a Simone e ficamos sabendo que tinham acabado de sair de uma aula de Yoga. Não sabia que o Paulo Roberto estava praticando Yoga com a Claudinha!

Simone os convidou para se sentar com a gente, mas ambos decidiram ficar noutra mesa, na quebrada de cotovelo da parede, de onde mal podíamos vê-los. “Aí tem coisa, fia. Eles estão tendo um caso.” – anotou Simone.

E, foi só antes de irmos embora, indo para o caixa pagar, passando por eles, é que vi nitidamente Paulo Roberto segurar a mão da Claudinha e ambos rirem. Para quem tinha acabado de tirar licença para tratar da saúde, a Claudinha até que estava muito bem e ainda sendo cortejada pelo Paulo Roberto numa confeitaria chique da cidade, após uma prática de Yoga! Fomos embora sem ao menos dizer “tchau”.

Até chegar ao espaço foi um sufoco, pois a Simone dirigia muito mal, era uma grande barbeira no volante e ainda quase bateu o carro ao deixarmos o pequeno estacionamento da Confeitaria Romana.

Faltavam dez minutos para as nove da noite e a última aula do dia no espaço estava para terminar daqui a pouco. Por surpresa encontramos a Kika, amiga da Simone que tinha assistido a palestra da nossa Mestra naquele auditório antigo do Centro de Ciências e Artes (lembram?) ...



Pois é, fiquei sabendo que a Kika tinha conseguido um emprego no espaço como recepcionista. Então, falei para ela que queria recomeçar com o Yoga, que era aluna antiga e queria me rematricular.

“Não temos taxa de matrícula, rematrícula,“escambau”. Agora você adquire um cartão, querida. Um cartão pré-pago com prazo de um mês para você fazer as aulas que planejar. Fica bem mais prático assim. Quantas aulas vai querer?”

Calculei que faria oito aulas no mês, mas acabei comprando nove. E como estava retornando, Kika me deu a décima aula como brinde! Hoje não daria para praticar pois a turma já estava saindo. Alguns parando para tomar chá, outros vendo os produtos da lojinha e, a Neuzinha!

A Neuzinha, amiga antiga que tinha ido me visitar no escritório, sumida por muito tempo e renascido do nada após uma depressão brava! (Lembram? Lembram da Neuzinha?)




Menos falante a Neuzinha parecia noutra sintonia: “Estou adorando Yoga, muito, muito mesmo! Me sinto outra! Nova, renovada, limpa!” Então, a Neuzinha se aproximou da minha orelha com a mão em concha e começou a me contar uma coisa.

Harih Om!




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